1.1.08

dpois do champanhe, o q +?

...leda ilusão, era algo que alguém próximo a mim costumava dizer sempre que algo não saía como o previsto. Besteira a minha pensar que o último dia do ano passado traria algo de "novo" pra mim (não, não tô tentando fazer nenhum trocadilho infame...), é que apenas não arranjei nada de bom, de positivo, de esperançoso, que seja, pra escrever nesse primeiro dia de 2008 que já se vai indo - e sem deixar saudade alguma...Tudo ocorreu exatamente invertido; parece que o mundo - ou pelo menos aquele em que eu estava... - resolveu ficar de pernas pro ar só pra me deixar furioso. Mal consegui chegar à praia, de tão lotado estava o metrô e, chegando lá, perdi o contato com todos os que haviam combinado passar a virada comigo. Sozinho (mais uma vez), pensei em adentrar o novo ano assim como terminava o outro. Mas eis que me surpreendo. Ou melhor, esbarro mesmo: (n)ele. Há quanto tempo não o via; na verdade, desde que havíamos terminado não tinha notícias nem de seu paradeiro. Coincidências à parte, ele estava passando pelo mesmo problema que eu - os dois abandonados e mal pagos em plena noite do dia 31, numa Copacabana repleta de calor e almas perdidas. Revivemos antigas lembranças, noites outras naquelas mesmas areias, falamos de nossas vidas, de como estamos (ou não...) nos arranjando por aí afora e rimos pela incrível armação do destino em cruzar novamente os nossos caminhos. Devia ser por alguma razão. Bom, se foi somente pra rompermos esse dia 1º tudo bem, foi ótimo... Tomamos banho de champanhe alheia, bebemos a nossa (cada um trocando a própria garrafa com o outro, ao que dividíamos os mesmos gargalos) e, quem diria!, com direito a beijo justamente à meia-noite e juras de um encontro próximo. Talvez tenha sido um recomeço para ambos, quem sabe uma nova chance, uma outra zero hora... Porém a animação vai se esvaindo. O dia continua, é noite outra vez e o telefone não toca. Tô acostumado, tá tudo bem, nunca esperei que se cumprissem essas tais promessas de fim de ano, eu que nunca acreditei nisso mesmo. O tal caminho talvez fosse apenas um atalho. Olhando pras mesmas estrelas de ontem, hoje e sempre, pergunto-me: depois daquele champanhe, o que mais? O gosto permanece...

- música do post: "chega de saudade", João e Bebel Gilberto

Um comentário:

Anônimo disse...

é alex, a vida é assim mesmo, a gnt tem q se acostumar c cada coisa...mas força aew, cara, cê sab que pode contar cmg sempre, vlw? (cê sab quem é né???rs )bju =D